NIKOLAS CORRENT
A
escolha do tema foi devido a importância que as pessoas dão à tecnologia, isso,
desde a infância, ou seja, é uma sociedade que não sabe viver sem ela. Também,
ressalvamos a importância e os benefícios que o uso, da tecnologia promove na área
educacional, principalmente, considerando o fato de que, a
tecnologia é uma realidade nas escolas brasileiras, que já muitas contam com tevê,
com entrada para pendrive, aparelhos de DVD, laboratórios de informática, lousa
digital, data show e outros.
Estamos
integrados à uma sociedade em que a tecnologia, faz parte da vida das pessoas e
isso começa, desde muito cedo, onde, muitas crianças, não são alfabetizados,
não sabem falar corretamente, mas já sabem mexer em tablets, celulares, ligar a
tevê, trocar de canais e assim por diante. Sendo assim, a educação não deve ignorar essa
realidade do aluno, pelo contrário, deve integrar a educação à essa realidade, aproveitando-se
dessa bagagem em favor da aprendizagem. Pois com os meios tecnológicos ganhou-se
ponto de apoio na aprendizagem, tanto em nível educacional, como social,
principalmente se tratando da sociedade contemporânea, onde é comum se deparar
com aparelhos tecnológicos nas casas, escolas, cinemas, teatro, trabalho, ou
seja, em todas as partes.
EDUCAÇÃO INTEGRADA À
TECNOLOGIA
A
palavra tecnologia provém de uma junção do termo tecno do grego techné,
que é saber fazer, e logia do grego logos, razão. Portanto, tecnologia significa
a “razão do saber fazer”. A tecnologia faz
parte do cotidiano em um ritmo bem acelerado, uma vez que, desde a infância se
faz presente e atuante, aonde, muitas crianças que não sabem ler e nem
escrever, mas já dominam e usam a tecnologia, através dos celulares, de tablets,
notebooks e outros. Conforme descreve Paiva (2015, p.4), “[...] desde muito
cedo, a criança tem contato com algum tipo de aparelho eletrônico, seja um
celular, um tablet, um computador, um videogame, ou até mesmo um aparelho de
DVD. Sem citarmos as outras fases do ser humano, como a adolescência, a
fase adulta e também a velhice, em que a tecnologia se tornou algo indispensável.
“As crianças do século
XXI nasceram em período no qual a tecnologia é o alicerce da manutenção das
relações sociais, por conseguinte, torna-se quase uma tarefa impossível viver
sem ela, pois, as crianças antes mesmas de serem alfabetizadas aprendem a
utilizar a maioria dos recursos disponíveis pelos aparelhos eletrônicos de
forma aleatória sem haver objetivo específico, essa condição provoca
dificuldades no processo de aprendizagem desse contingente no âmbito escolar.
Por tanto, é cada vez mais comum ver a criança no computador dos pais digitando
seu nome, ao invés de praticar sua escrita no caderno de caligrafia”. (PAIVA,
2015, p.2)
Somos
uma sociedade tecnológica que desaprendeu a viver sem o uso da tecnologia, devido
à grande escala social, individual, de relevância que a tecnologia nos permite
ter, segundo Barros (1998,
p. 26-27) “a expansão da nova tecnologia da
informática e dos seus desdobramentos – a teleinformática e a robótica -
representa um salto qualitativo no processo evolutivo
científico-técnico-produtivo da humanidade”.
Destacamos
ainda, que tecnologia é informação e essa informação, vem cada vez mais se
apresentando no mercado de trabalho, na área de lazer, na ciência, no setor
econômico, na área médica e ressalvamos a educação, como, um a área de
constante crescimento, pois
“[...] A era da
informação é fruto do avanço das novas tecnologias que estocam, de forma
prática, o conhecimento e gigantescos volumes de informações. [...] estas novas
tecnologias permitem-nos acessar não apenas conhecimentos transmitidos por
palavras, mas também por imagens, sons, vídeos, dentre outros. ” (VIANA, 2004, p.
11-12)
A
tecnologia na escola abre um leque de possibilidades, e veio para permanecer no
meio educacional, em todos os aspectos, começando pela conexão ao sistema,
através de chamadas, registros de conteúdo e todos os projetos de forma online,
ao uso diário em sala de aula, pesquisas e resoluções, jogos educativos, no
laboratório de informática e outros, aprimorando a qualidade educacional, ao,
possibilitar uma aprendizagem construtiva e produtiva. Para Moran (1995, p.126)
“[...] a tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional,
propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa,
crítica e criativa por parte de alunos e professores”.
Atualmente
é impossível ensinar sem utilizar a tecnologia, pois o que mais se ressalva nos
contextos educacionais é que a educação deve começar da realidade do aluno,
podendo aproveitar dessa realidade para cativar, entusiasmá-los a investigar, ou seja, do
desejo, de querer saber mais, se interessar pelo assunto, como buscar sanar
suas dúvidas, constituindo assim, uma aula dialogada construtiva, em que, o
aluno interage e constrói, através da mediação do educador, o seu conhecimento, que tende a ser
enriquecido.
Outra temática que envolve a
educação é a metodologia de ensino, ou seja, meios utilizados pelos educadores,
para facilitar bem como melhorar a compreensão e aprendizagem do aluno, de
forma qualitativa, por isso, nos deparamos com o uso da tecnologia, cada vez
mais, frequentes nas salas de aula. Por isso, a tecnologia passa a fazer parte da maioria das
metodologias utilizadas pelos educadores, porque dependendo da metodologia que o
educador vai utilizar, vai ser a aprendizagem que o aluno vai obter, por isso,
a importância de escolher metodologias de qualidade.
“Assumir uma
nova postura como professor (de transmissor do conhecimento para mediador da construção
de um conhecimento culturalmente construído e compartilhado), adotar uma nova
metodologia (envolvendo um novo instrumento cultural), criar formas diferentes
de trabalhar os conteúdos (formas que privilegiem os aspectos cognitivos) são
fatores que determinam a (re) significação das práticas educativas instituídas.”
(PRETTO, 1999, p.74).
Ressalvamos
que a tecnologia ingressa na educação, cada vez mais como parte integardora de um processo metodologico
adequado as novas exigências. A tecnologia atualmente é um
dos métodos mais utilizado pelos professores em todos os níveis de ensino que
vai desde o infantil até o superior.
“As novas metodologias procuram
basear-se no princípio de que a criança é um ser em desenvolvimento, cuja atividade,
espontânea e natural, é condição para seu crescimento físico e intelectual. A
participação ativa do aluno consubstancia-se primordialmente no espaço que o
professor reserva para as descobertas do educando.” (PILETTI, 1995, p.104)
Em meio ao contexto educacional,
citamos o ensino superior, como um nível, que a tecnologia se faz marcante e
presente, como uma parte consecutiva e permanente do ensino, ou seja, uma metodologia que deu certo, e que cada vez mais vem conquistando novos
campos tanto no ensino superior como nos demais niveis educacionais, obtendo um
resultado completo, muitas vezes não alcançado por muitas metodologias
empregadas.
A tecnologia deve ser vista, como, um recurso
didático, que auxilia os professores no
processo de ensino-aprendizagem e que, ao mesmo tempo, vem a despertar o
interesse dos alunos para algo novo e instigante. Aonde, a tecnologia bem trabalhada,
dentro de um planejamento metodológico é uma riqueza inestimável para a
aprendizagem. A tecnologia em si não garante mudanças no ensino, visto que é
necessário toda uma construção acerca, do uso desses recursos, para daí sim, conseguir
alcançar as expectativas, relacionada aos conteúdos disciplinares, como a
aprendizagem com qualidade. Além, de ampliar
a comunicação, desvendar assuntos, até então, desconhecidos, como, proporcionar
o conhecimento da cultura, história, dos fatores econômicos e sociais da
sociedade, ao, possibilitar, o aluno desenvolver o conhecimento
de forma criativa, inovadora, podendo ainda, adquirir valores que poderão ser utilizados, fora das
escolas.
Com os recursos tecnológicos em suas
mãos, o professor pode almejar, como, conseguir pôr em prática tudo o que se
espera, no percorrer do ano letivo, podendo, finda-lo com o sentimento de
conquista, satisfação, por, mediar o conhecimento, de forma descontraída,
capacitada e qualitativa, ao pôr em prática métodos inovadores, que não só, se
fazem presente dentro da sala de aula, como, causam grandes transformações, na
base curricular, como, na vida cotidiana do aluno.
“Os recursos
oferecidos pelos computadores, pela Internet e outras redes de comunicação
evidenciam a necessidade de se estabelecerem vínculos entre os conteúdos das
disciplinas escolares, as diversas aprendizagens no âmbito da escola e a
realidade cotidiana. ” (MORAN, 1995; MERCADO, 2002)
TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO
Atualmente,
é cada vez mais comum, as escolas apresentarem vários recursos tecnológicos,
mas isso não é o suficiente, é necessário o educador conhecer esses recursos
tecnológicos, saber utiliza-los corretamente, para posteriormente, planejar o
seu uso, difundir-se no processo ensino-aprendizagem, com produtividade.
“A
tarefa do professor no dia-a-dia de sala de aula é extremamente complexa,
exigindo decisões imediatas e ações, muitas vezes, imprevisíveis. Nem sempre há
tempo para distanciamento e para uma atitude analítica como na atividade de
pesquisa, isso não significa que o professor não deva ter um espírito de
investigação. É extremamente importante que ele aprenda a observar, a formular
questões e hipóteses e a selecionar instrumentos e dados que o ajudem a
elucidar seus problemas e a encontrar caminhos alternativos na sua prática docente.
” (ANDRÉ, 2002; p. 59).
Podemos
ressaltar ainda, que a tecnologia está a serviço da educação, porque, ela tem
um leque de possibilidades, que são ofertados a todo momento para proporciona
métodos inovadores, para ensinar, aprender, tanto para os alunos, como, para os
educadores.
“A
educação no mundo de hoje tende a ser tecnológica, por isso, exige entendimento
e interpretação, tanto dos professores quanto dos alunos em relação a essas
novas tecnologias. Através do uso da tecnologia no ambiente escolar, ficam
claros os diversos sentimentos em relação a postura dos professores frente a
novos desafios, como a satisfação de estar participando de uma realidade
tecnológica ou a ansiedade por enfrentar novas mudanças. E em relação aos
alunos também ocorrem transformações, pois passam a ficar mais motivados para
estudar e aprender, e as aulas não ficam tão expositivas. ” (THOALDO, 2010, p.34).
Outro fator, de extrema relevância ao que se refere tecnologia a serviço
da educação, é a falta de acessibilidade econômica, pois ainda, encontramos
muitas pessoas, que não tem acesso à tecnologia, por falta, de condições
financeiras, ou, pelo fato de distanciamento, como é, o caso das pessoas, que
morram na área rural, ou, daquelas em que, suas moradias, ficam fora da área de
cobertura de redes de internet, celulares, canais de tv, rádios e outros, isso,
dificulta e encarece.
Temos ciência, que a tecnologia está rumo a abrangência universal, ou
seja, está chegando cada vez mais longe, em sua expansão, ao conseguir
proporcionar acesso a localidades, que jamais imaginariam ter acesso a
internet, por exemplo, mas, ressalvamos, que ainda, á muito lugares, que não
tem acesso, sendo assim, a escola se torna o único lugar de acessibilidade e
aprendizagem, com o uso da tecnologia, para muitos alunos.
“A educação, sozinha, não tem condições de atender a demanda da
sociedade atual sem se aliar às tecnologias e a realidade do acesso às
tecnologias não soluciona os atuais desafios nesse âmbito. É preciso saber
aplicar as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem para que sejam
alcançados resultados que garantam a qualidade do ensino”. (NUNES, 2008,
p.263).
Aqui está, mais um motivo da importância da tecnologia no âmbito
educacional, pois, além de mediar o conhecimento, proporcionar a produtiva, ainda, se estabelece como, um
elo sociedade-educação-futuro, proporcionando uma oportunidade do aluno sair
inserido ao mundo a fora que lhe espera, logicamente, que não vão sair formado
tecnologicamente, mas, vão ter uma
noção. Sabemos que é impossível a escola
ensinar todo o conhecimento, como, fornece todas as informações, e ainda,
prepara-lo para viver em sociedade, ou seja, uma vida fora da escola, também,
sabemos, que não é o culpa, dos professores as condições de vida dos alunos.
Mas, não podemos esquecer, quanto
educadores, de que antes de qualquer coisa, a escola é o lugar de ensino,
aprendizagem, desenvolvimento, descobertas, e o que ela recebe é para ser
utilizado como subsídios para as aulas, ou seja, é mais do que dever do
professor, aproveitar o que, lhe é fornecido como auxílio, como, é o caso dos
recursos tecnológicos, porque o que está em questão é a aprendizagem do aluno.
Ou seja, a tecnologia é um meio,
pelo qual todos os educadores poderão estar utilizando em seu método de
trabalho, tanto, na sala de aula, quão, na preparação de suas aulas, para se
aperfeiçoar, realizar atividades e avaliações, a tecnologia em benefício seu,
como atuação e de auto avaliação e inovação metodológica, como, de seu aluno e
da melhoria na qualidade da educação.
Por isso, a grande
necessidade de se evoluir tecnologicamente quanto educador, primeiro, que o
quadro e giz são uma metodologia, que ainda, fazem parte de nosso cotidiano,
mas, com certeza, não deve ser a única, porque, por muitos anos, a educação
ficou presa a uma sala de quatro paredes, com um quadro e giz, como único meio
de ensinar.
Sendo assim, a hora
de mudar chegou, com a era tecnológica, onde, os professores serão os
estimuladores a construção de conhecimento, ao oportunizar ao aluno o contato
com os novos meios tecnológicos, como, a se tornarem sujeitos críticos e ativos
“Essa nova visão
permite que os estudantes se sintam libertos para crescer em direção ao que seu
arbítrio assinalar e os professores não precisarão, mais competir com as
agências de informação. Os professores serão estimuladores e transformadores de
informação e conhecimento. ” (ANTUNES, 2000, p. 13).
RECONSIDERANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA EM
SALA DE AULA
Ninguém
mais, aguenta se conter em uma sala de aula fechada, somente a método de quadro
negro e giz e xerox, ou seja, aulas monótonas, cansativas, que deixam os alunos
passivos, sem ações, receptores de informações, pois, bem, diante disso é que
denunciamos, que a realidade é outra, pois, atualmente, temos crianças,
adolescentes, jovens, evoluídos, informados, caminhando aos passos da
tecnologia. Moran (1995; p.
126) percebe que “[...] do quadro negro e giz centralizando todo o
conhecimento, não consegue manter o interesse do aluno, as aulas se tornam
monótonas e a perca de qualidade é visível”.
Aludimos
ainda, que quanto educadores, se persistirem nos mesmo erros, ao permanecerem
na mesmice, entendendo que, por terem um diploma, são detentores dos saberes,
estão enganados, porque, se não se aperfeiçoarem, atualizarem em seus métodos,
conhecimentos, vão se acarear com os alunos e seus conhecimentos atualizados,
através de questionamentos e como não vão saber responder, vão sendo deixados
para trás, ou seja, infelizmente, estará atrasado, sem perspectivas e pior, sem
o devido respaldo de conhecedor, educador, porque, com o tempo, saberá menos
que seu alunos, vindo por abolir o entusiasmo dos alunos.
As novas tecnologias surgiram para melhorar e facilitar a vida do homem,
ampliando o conhecimento de forma rápida e acessível a todos. E como ainda, são
muitos, os casos de não acessibilidade, principalmente por falta de condições,
ou, outros motivos, vimos na educação, essa possibilidade, para se chegar ao
conhecimento e ao acesso a tecnologias, isso, considerando que a educação é
como uma chave de acesso a todas as classes sociais, de forma igualitária e a
tecnologia é a porta de entrada de várias informações, e integradas são o
conhecimento, aprendizagem, com qualidade.
Mas, nem sempre estar à
frente do computador, internet, vídeo, tv, significa qualidade de ensino, isso
depende muito da conduta do professor, por isso é necessário, saber utilizar da
maneira correta, mas isso não pode acarretar, no fato dessa tecnologia ser
ignorada, ou de privar o aluno de fazer parte de seu âmbito escolar, sem
mencionar que esses recursos tecnológicos são armas fundamentais, para tornar
as aulas mais estimulantes e apreciadas, sem mencionar que proporciona inúmeros
benefícios aos alunos e até mesmo ao próprio professor.
“Quando os
professores se familiarizarem com o computador e tiver a intimidade que hoje
tem com o livro, descobrirão ou inventarão maneiras de inseri-lo em suas
rotinas de sala de aula, encontrarão formas de criar em torno do computador
ambientes ricos em possibilidades de aprendizagens. ” (GUIMARÃES, 2009, p.1).
Ao usar a tecnologia, de forma correta,
a seu favor, as aulas se tornam diferenciadas, despertando o seu próprio anseio
em ampliar seu conhecimento, buscando por novos saberes, até, então, incógnito,
com isso, vai ganhar em todos os aspectos, porque trará para sala de aula
inovação ao aluno, despertando a atenção, curiosidade, enfim, o lado
investigativo, sem mencionar que vai expandir sua formação profissional ao
inserir tecnologia em sua metodologia, isso lhe trará novos conhecimentos.
Para alcançar esse
feito grandioso que é transformar um aluno passivo, não crítico em um sujeito
ativo, dentro da sociedade é necessário o professor estar um passo à frente,
para assim, prender sua atenção, despertar seu interesse e para isso, é
indispensável algo novo. Silva (2005, p.137) defende que “[…] para que seja
usada de forma útil ao processo de ensino aprendizagem é necessário que o
professor possua uma sólida formação docente e que sua ação educativa situe-se
tendo como referência uma programação didática precisa e eficaz”.
Por muito
tempo o giz, o quadro-negro e os livros didáticos eram vistos como prioridades
na prática do ensino de um modo geral, principalmente nas escolas do campo,
onde encontram mais dificuldades para trabalhar com outros métodos que não sejam
os tradicionais. Reformular o sistema
educativo é uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade
moderna porque
isso representa mudança social, cultural e
tecnológica para a formação humana. Não podemos dizer quais são os
recursos tecnológicos certos a serem utilizados, compete ao professor estar
preparado para interagir com as novas tecnologias em sala de aula, também é
necessário que o professor tenha domínio dos recursos tecnológicos a que venha
utilizar.
Para ampliar o
conhecimento é necessário que as pessoas tenham acesso e façam uso do
conhecimento cientifico e tecnológico, só assim, poderá fazer aplicação, e
exercer plenamente a sua cidadania, ter uma participação consciente e
organizada na sua vontade política e sustentabilidade dos interesses dessa
sociedade.
Utilizando a tecnologia na sala
de aula contribuirá na formação e participação de alunos mais consciente. E
para conduzir essa participação é necessária a utilização dessa nova
metodologia no auxílio da obtenção de resultados significativos do trabalho do
professor e na melhor compreensão dos alunos.
REFERÊNCIAS
Mestre em
História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste [UNICENTRO]. Graduado em
Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional [UNINTER], Filosofia pelo Centro
Universitário de Araras Dr. Edmundo Ulson [UNAR], História pela Universidade
Luterana do Brasil [ULBRA] e Ciências Sociais pela Faculdade Guarapuava [FG].
Especialista em Docência do Ensino Superior e Educação a Distância com Ênfase
na Formação de Tutores pela Faculdade São Braz [FSB]; Gestão da Educação do
Campo pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras [FACEL];
Educação Especial e Inclusiva, Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia
e Ensino Religioso pela Faculdade de Educação São Luís [FESL]. Graduando em
Serviço Social pelo Centro Universitário Internacional [UNINTER]. Membro do
grupo de Estudos em História Cultural da Universidade Estadual do Centro-Oeste
[UNICENTRO]. Professor de Filosofia e Sociologia contratado pela Secretaria de
Educação do Estado do Paraná e professor celetista das disciplinas de
Filosofia, História e Sociologia no Colégio Imaculada Virgem Maria. Tem
experiência nos níveis de Ensino: Fundamental, Médio e Profissional nas áreas
de Ensino Religioso, Fundamentos do Trabalho, História, Filosofia e Sociologia.
ANTUNES, Celso. A dimensão de uma mudança. São Paulo: Papirus, 1999
BARROS. Jorge Pedro D. Computadores, escola e sociedade. São
Paulo: Scipione, 1998.
GUIMARÃES, A.
Bernadete. A Utilização de Recursos
Tecnológicos. Atualidades Acadêmicas. 2009.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias
e o reencantamento do mundo. Revista Tecnologia Educacional. Rio de
Janeiro, 1995.
NUNES, J. S. Funções pedagógicas dos mapas conceituais
na perspectiva do docente brasileiro. Dissertação (Mestrado Europeu em
Engenharia de Mídias para a Educação), Universidade Nacional de Educação a
Distância da Espanha, Universidade de Poitiers, França e Universidade Técnica
de Lisboa, Portugal, 2008.
PAIVA, Natália Moraes
Nolêto de, COSTA, Johnatan da Silva. A
influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça? 2015.
Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0839.pdf. Acesso em 01 mar.
2020.
PILETTI, Claudinho. Didática
geral. São Paulo: Ática, 1995.
PRETTO, Nelson
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Educação e multimídia. Campinas: Papirus, 1999.
SILVA, D. Educação, Tecnologia e seus caminhos.
Centro de referência educacional. 2005.
THOALDO,
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sala de aula. Trabalho de Monografia apresentado na pós-graduação em Gestão
Pedagógica da Universidade Tuiuti do Paraná 1: 1-35.
VIANA, M. A. P. Internet na Educação: Novas formas de
aprender, necessidades e competências no fazer pedagógico. In: MERCADO, L.
P. L. (Org.) Tendências na utilização das tecnologias da informação e
comunicação na educação. Maceió: EDUFAL, 2004.
Olá Nikolas, parabéns pelo texto desenvolvido com maestria!
ResponderExcluirA temática, mais que necessária, principalmente no momento vivenciado em que nossas mazelas educacionais se mostram mais evidentes por si só justifica a discussão. Concordo com você quando cita que as tecnologias vieram para ficar e principalmente no ensino superior deram certo; se a aprendizagem deve ser significativa e precisa levar em consideração a realidade circundante da clientela que atende, a tecnologia precisa ser encarada como ferramenta, como motivação, afinal a educação deve subsidiar seus sujeitos além dos muros escolares. Mas o que podemos, nós professores, fazer para reverter esse cenário frustrante em que por exemplo, a maioria dos estados adotou práticas remotas que envolvem televisão, internet e documentos impressos para tentar minimizar os impactos do afastamento das aulas mas a adesão por parte dos jovens, principalmente os adolescentes é menos de 30% na maior parte (só olhar as visualizações dos vídeos do Youtube por exemplo, que há alguns postados há meses com menos de 100 acessos), mesmo com a constante instigação por parte da escola, comunidade, docentes e família? Como alcançar indivíduos que só veem a tecnologia como sinônimo de divertimento e jamais de instrução?
Obrigado, Junior Benedito Pleis.
Boa tarde, Junior. Primeiramente, obrigado por suas considerações sobre o texto.
ExcluirAcredito que esse hábito em usar as tecnologias no processo de ensino-aprendizagem é algo que precisa ser construído, desde muito cedo nas crianças, caso contrário será excludente. Acredito que se desde muito cedo, os indivíduos tiverem uma formaçao/instrução sobre a importância das tecnologias e seu real uso, a realidade será outra. Se o EAD/remoto não for pensado coletivamente, acabará sendo excludente, provocando várias consequências, tais como: evasão escolar (quando o(a) estudante desiste da escola), baixa qualidade na formação, reprovação e aumento das desigualdades sociais.
Até breve!
Comentário de: Nikolas Corrent
Boa noite, Nikolas! Parabéns pelo seu texto que vem ao encontro da realidade que estamos vivendo, realmente muito pertinente!
ResponderExcluirAtualmente, professores e alunos estão se adequando a nova metodologia de ensino, a EAD, que nas universidades não é novidade. Vc apontou a dificuldade de alguns alunos ao acesso a tecnologia por condições sociais, e sabemos que ainda existem muitas pessoas nessas condições, em especial aqueles que moram muito distantes das cidades. Acompanhando essa nova situação do ensino público, aulas online, qual a sua opinião em relação ao suporte oferecido as escolas?
Os professores estão preparados para incluírem no cotidiano da educação, a tecnologia como uma ferramenta enriquecedora na metodologia de ensino?
Pergunta não respondida, visto que houve repetição de perguntas e essa estava sem identificação.
ExcluirEliane
ResponderExcluirBoa noite, Nikolas! Parabéns pelo seu texto que vem ao encontro da realidade que estamos vivendo, realmente muito pertinente!
Atualmente, professores e alunos estão se adequando a nova metodologia de ensino, a EAD, que nas universidades não é novidade. Vc apontou a dificuldade de alguns alunos ao acesso a tecnologia por condições sociais, e sabemos que ainda existem muitas pessoas nessas condições, em especial aqueles que moram muito distantes das cidades. Acompanhando essa nova situação do ensino público, aulas online, qual a sua opinião em relação ao suporte oferecido as escolas?
Os professores estão preparados para incluírem no cotidiano da educação, a tecnologia como uma ferramenta enriquecedora na metodologia de ensino?
Eliane Aparecida Miranda Gomes dos Santos.
Boa noite, Eliane. Agradeço pelos questionamentos.
ExcluirTodas as redes estaduais conseguiram implementar algum tipo de atividade remota, mas estudantes e professores enfrentam dificuldades para se adaptar. A educação remota requer maturidade, envolvimento e uma nova dinâmica de estudos que os alunos não estão acostumados. Há alunos que não querem, têm os que participam e têm aqueles que não têm condições nem de ir pegar o material impresso nas escolas. Não houve tempo de treinar os docentes para a situação atual, não houve preparo pedagógico. A desigualdade social fica escancarada, visto que estudantes não tem acesso a tecnologias que são comuns do dia a dia, como computador pessoal e smartphone. A educação remota esbarra na realidade de cada moradia e precisa do apoio familiar, o qual muitas vezes torna-se não comprometido.
Sucesso e até breve!
Comentário de: Nikolas Corrent