GUERRAS E HERÓIS


FELIPE LUCAS FAGUNDES

Introdução:

A Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice foi um conflito armado que geraram inúmeros ídolos, heróis, pessoas que se tornaram mártires, afirmando a legitimidade do culto ao herói, onde tal ideologia tem como objetivo transformar homens em exemplos que devemos seguir, “eram os modelos, os exemplos e em amplo sentido, os criadores do que quer que a grande massa dos homens planejam fazer ou atingir” (ANDRADE, apud CARLYLE, 1986, p. 2).

Dessa forma, a presente pesquisa objetiva analisar os aspectos sociais e culturais pertinentes aos combatentes da guerra do Paraguai, baseando-se nas representações sociais dos mesmos, estas estão localizadas no estado do Rio Grande do Sul, e no Brasil.

O artigo aborda, principalmente, os combatentes João da Silva Tavares, barão e visconde de Serro Alegre, José Francisco Lacerda, um cabo do exercito imperial que foi responsável pela lança que atravessou Solano Lopez e o general Netto, vanguardista na Guerra do Paraguai. Netto foi um dos heróis da revolução farroupilha, conflito esse com mais de dez anos de duração, que resultou na criação de uma identidade aos gaúchos que vivem ao sul do Brasil, “Antônio de Sousa Netto foi um militar, considerado um dos mais importantes nomes da história do Rio Grande do Sul” (FRANCHI 2016).

O que foi a Guerra do Paraguai:

A Guerra do Paraguai, conhecida também com guerra da tríplice aliança, foi um grande acontecimento bélico, ocorrida na América do Sul, no século XIX, dentre os anos de 1864 e 1870 durando aproximadamente seis anos. A guerra teve sua gênese com a apreensão do navio Marques de Olinda, no porto de Assunção, pelo governo paraguaio, “Por um lado, num episódio muito conhecido, que marca o início da Guerra do Paraguai, o vapor Marquês de Olinda, pertencente à Companhia, foi aprisionado pelos 13 paraguaios em Assunção” (ARRUDA 2014 p.12), e, logo em seguida, ocorreu o ataque a Cidade de Dourados, localizada no território brasileiro, “EM NOVEMBRO DE 1864 o Paraguai declarou guerra ao Brasil, invadindo a região de Mato Grosso, zona de disputa entre colonos e seus respectivos governos há mais de 200 anos” (MOTA 1995).

Um dos principais países envolvidos, e mais afetados, em tal disputa foi o Brasil, que tinha como governante na época o imperador Dom Pedro II filho do Dom Pedro I, e pai da princesa Isabel. Tal imperador foi um dos responsáveis pelo enriquecimento do país, pois, foi um grande investidor da produção cafeeira e do aumento da linha ferroviária do país, alem da ampliação da rede de telégrafos no Brasil, “Calmo e inteligente, é prestigiado pelo progresso que promove na economia brasileira com a introdução da produção cafeeira e a ampliação da rede ferroviária e de telégrafo”.

O governo de Dom Pedro II regeu o país de 1831 a 1889, na gênese de seu governo, tendo de lidar com uma das principais revoltas, civis, do país, a Revolução Farroupilha, que tinha como intuito a separação do sul do Brasil do reto do país, além da permanente pressão sofrida da grã Bretanha para o fim da venda de escravos, no país, estes eventos estão devidamente relatado no livro, Dicionário histórico-biográfico da Primeira República (1889-1930).

“A inexperiência fazia dele um monarca inseguro, dependente de ministros e de intrigas palacianas, num país que estava às voltas com uma guerra civil no Sul (a Farroupilha) e com as pressões da Grã-Bretanha para terminar o tráfico de escravos” (DE ABREU 2015 p. 2).

Apesar de o país ter enfrentado inúmeros conflitos, na região, do prata, que foram os principais acontecimentos para a delimitação das fronteiras, na região como conhecemos hoje em dia, sendo o principal conflito a guerra da tríplice aliança ou guerra do Paraguai, “Podemos, ainda, afirmar que essa guerra constituiu-se em um dos fatores na construção da identidade nacional no final do século XIX. superando a proclamação da independência e, posteriormente, da republica” (RODRIGUES 2001). Para o Brasil e seu imperador, a Guerra do Paraguai foi um evento muito desgastante e difícil de lidar para o imperador, alem de agravar a divida externa do Brasil e gerar no povo a uma revolta e necessidade de uma republica.

“Para o imperador significou um enorme desgaste físico. Seus cabelos embranqueceram. Para o país, um grande aumento na dívida externa. Na política, o último ano da guerra foi marcado pela publicação do Manifesto Republicano” (DE ABREU 2015 p. 3).

No reinado do imperador, houve o surgimento inúmeros heróis, pessoas que eram tidas como exemplos a serem seguidas como, por exemplo, nas forças armadas que tornaram-se institucional no ano de 1822 e como patrono e primeiro herói militar foi condecorado Duque de Caxias, o patrono do exercito brasileiro, sendo esta tática mais usada para instaurar a republica no Brasil ao final do governo de Pedro II, “No caso do positivismo, a visão linear dos fatos em discurso ajudou a buscar uma identidade para legitimar a situação da República[...]” (MADRIGAL 2017).

Em 1964, anterior ao inicio da guerra do Paraguai, o Brasil envolvia-se na Guerra do Uruguai, Que foi uma disputa entre o partido “Blanco” e o partido “Colorado”, que tinha como aliado o Brasil. O total caos que o Uruguai enfrentava na época, ameaçava as fronteiras, do rio grande do sul, com saques e mortes, por esse motivo o Brasil foi obrigado a enviar regimentos com a intuição de derrubar o governo vigente, “Estancieiros (fazendeiros de gado) gaúchos reclamavam dos roubos de gados, apontando uruguaios como os responsáveis” (PINTO 2019).

Tendo como sua conclusão a deposição do governo inteiriço, conduzido por Atanasio Aguirre, descrito como um tirano genocida, Acreditamos que a figura mítica de Lope de Aguirre é inseparável do maiorgenocídioconhecidonahistória da humanidade” (Tradução do autor, ALVARADO e RODRÍGUEZ 2018). Contudo foi um conflito demasiado breve, pois teve inicio com a ascensão de Aguierre em agosto de 1864 e teve seu fim em fevereiro de 1965, quando ouve a tomada da capital, Montevidéu, e o governante, Venancio Flores, colorado tornou-se governante do país, “O ataque teve início em Agosto de 1864, em Fevereiro de 1865 foi tomada Montevidéu, tendo fim o conflito em 20 de Fevereiro quando Venancio Flores, um Colorado, assumiu a Presidência do Uruguai” (GARCIA 2017).

Este fato contrariava as ambições e interesses do líder, Paraguaio, Solano Lopes, que em contra partida a invasão brasileira no Uruguai, como está relatado no sitio do exercito brasileiro, “Esta campanha serviu também como pretexto para que o Marechal Francisco Solano López, Presidente do Paraguai, invadisse o Brasil”. Sem declaração de guerra alguma Lopez aprisionou o navio Marques de Olinda, um navio que conduzia em seu interior o então presidente da província do mato grosso, esse ato de Solano foi considerado um estopim para uma guerra entre tais nações, “Sem declaração de guerra, López prendeu o navio brasileiro Marques de Olinda, que já havia zarpado do porto de assunção levando o novo presidente de Mato Grosso, cel. Frederico Carneiro Campos” (FLORES 2004).

A guerra do Paraguai é vista hoje, como a mais larga e sangrenta guerra da América latina, porem teve um grande papel na formação de uma nação e uma identidade, a partir do povo paraguaio. Esse ponto é muitas vezes rejeitado e ignorado, pois geralmente as produções sobre tal evento limitam-se a simplesmente descrever fatos, como muito bem observado por.

“A Guerra do Paraguai ou a Guerra da Tríplice Aliançafoi a lutamais longa e sangrenta da história da América Latina. Eleenfrentou os três países signatários da Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai) contra o Paraguai e terminouquase seis anosdepoiscom a morte de Francisco Solano López. Foium evento-chave para a consolidação do estado nacional. No entanto, a literatura secundária argentina sobre a guerra nãotem problematizado o conceito de nação. As obras que relatam tal fato foram caracterizadas pela narração de eventos militares [...]”( Tradução do autor, Baratta 2012).

Este conflito mudou a America latina, com redistribuições de territórios e formações de estados únicos, como por exemplo, a Argentina, que teve a sua consagração e união como nação. Porem também serviu para a Grã Bretanha afirmar sua hegemonia econômica na região, terminando com a auto-suficiência do Paraguai:

“A guerra com o Paraguai ocupa um lugar crucial no processo histórico argentino. No final desta longa e sangrenta disputa, as "províncias dês conexas" do Rio da Prata começaram a assemelhar-se à nação argentina, consolidada internamente e diferenciada dos demais estados da Bacia da Prata. Por outro lado, a guerra ocupa um lugar significativo na "história" dominante sobre o passado argentino. No senso comum, instala-se a idéia de que a Grã-Bretanha lidou com os fios e promoveu um conflito que lhe permitiu estabelecer seu domínio econômico e político na região e, acima de tudo, aniquilar o incipiente desenvolvimento nacional autônomo do Paraguai. (Tradução do autor, Romero 2018).

Já no Brasil, uma dos principais e mais relevantes acontecimentos, foi o fato de ter adquirido uma grande divida externa, pós guerra, “Os elevados gastos da guerra foram custeados com empréstimos estrangeiros” (RAMOS 2018). Porem o Brasil, na área militar, teve um grande avanço tecnológico sendo assim, no termino da guerra, o exercito vitorioso e com e com mais tecnologias a seu dispor “o Brasil tinha um exército vitorioso e modernizado” (BEZERRA 2019).

Heróis regionais e algumas de suas homenagens:

João da Silva Tavares foi um militar que também lutou na Revolução Farroupilha “ao lado do pai combatendo os revoltosos e defendendo o regime imperial e ao final do conflito foi promovido a major” (LOPES, sd).  E pelo desempenho em campo de batalha, conseguindo conter os revolucionários e, ao final do conflito, foi condecorado como major do exército imperial.

Posteriormente, a tal revolução houve a Guerra do Paraguai em que novamente o combatente teve uma importância singular, chegando ao final de tal conflito a atingir a patente de brigadeiro do exército brasileiro, além de outras honrarias. Tavares estava presente na brigada que ataca o acampamento de Solano Lopes, líder paraguaio, que morre em fuga.

“Em uma das ocasiões, ao transpor o arroio Negla, aprisiona o coronel Salinas e por ele toma conhecimento do paradeiro de Solano López, na margem esquerda do arroio Aquidaban. Após avisar seus superiores, que para lá deslocaram as tropas, chega em 28 de fevereiro de 1870 a Aquidaban. Ataca o acampamento de Solano, que morre em fuga. Terminada a guerra foi nomeado brigadeiro honorário do Exército, em 11 de maio de 1870, recebendo também o título de barão de Itaqui e cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, além de receber a medalha da Campanha do Paraguai, com passador de ouro (DORNELES, 2018).

Seus feitos consolidaram a sua imagem de herói, uma vez que a“história positivista tradicional descreve João da Silva Tavares mitifica sua imagem, pois o considera como um vulto de grande importância para a cidade de Bagé” (BEHENCK 2018).
O visconde recebeu enumeras homenagens Brasil a fora, como por exemplo, uma escola com seu nome em Inhacorá no Rio Grande do Sul. Outra homenagem que vale a pena citar seria em seu leito de morte, na base do mesmo existe uma placa do governo Brasileiro o agradecendo por seus feitos em campo de batalha, “podemos observar uma placa, na qual o exercito brasileiro o reconhece como valoroso combatente da Guerra do Paraguai” (Fagundes 2019).

Em épocas anteriores sendo inimigo de João e agora aliado, contra o Paraguai,  general Antonio de Sousa Netto foi um grande político militar, sul rio-grandense. Combatente nas principais guerras e disputas da América do sul em seu tempo, tendo lutado na guerra da cisplatina, na guerra contra Aguirre, e posteriormente na guerra do Paraguai “O General Netto prestou assinalados serviços à Integridade e a Soberania do Brasil nas guerras da Cisplatina 1825-28, contra Aguirre 1864 e da Tríplice Aliança contra o Paraguai, de 1865-66” (SÓ HISTÓRIA).

Sendo um dos principais heróis e figuras mais representativas do Rio Grande do Sul, o general Netto foi um republicano que lutou pela liberdade do estado e pela república, contra o império na guerra dos farrapos, ele era um homem que lutava por seus ideais e defendia sem medo da morte.

“Netto foi um daqueles personagens históricos que parecem ter vivido em permanente estado de guerra. Abolicionista, republicano, encarnou como poucos a identidade rio-grandense. Foi um daqueles personagens belicosos, feitos de rebeldia, construídos com o fogo da guerra e da aventura, metal forjado num fole que soprava o vento quente da liberdade.” (OLIVEIRA, 2016)

Posteriormente à revolução farroupilha, defendendo o flanco do exercito brasileiro, na batalha de Tuiuti, na guerra do Paraguai, Notto foi ferido e levado ao hospital de Corrientes na Argentina. A morte do general foi noticia em um jornal local, “La Esperanza”, na quarta feira, quatro de julho de 1866, nele podemos ver uma breve homenagem a tão digno combatente. 

“General Netto. Temos a dor de anunciar a morte desse bravo e prestigioso general brasileiro cujos restos foram depositados na segunda feira, no panteão desta cidade, enquanto a pátria grata os leva ao seu seio. O general Netto, foi o digno e renomado chefe da vanguarda do Exército Imperial, e não apenas seus compatriotas, mas também seus companheiros do exército aliado faram justiça às suas nobres qualidades e lamentarão seu fim infeliz. Uma enfermidade dolorosa o levou ao sepulcro, quando batalhas que avia encarado souberam respeitar sua coragem. Um grande acompanhamento o levou a sua última morada, tendo recebido honras de ordenança militar. Associamo-nos do coração à justa dor da grande perda que o Império e seu Exército causaram, com a morte de um soldado tão talentoso, que para nós também possui a virtude relevante de ter ajustado a ideia republicana em sua mente. Que o país lhe dê o reconhecimento que merece seus sacrifícios e que Deus o receba em seu ventre!” (La Esperanza, 04/07/1866. Archivo General de la Província de Corrientes, Corrientes, Argentina apude SILVA, 2015, p. 89).

Netto recebeu, na cidade de Bagé, enumeras homenagens, como por exemplo uma rua no centro da cidade. Outra homenagem bastante significativa fica em seu descanso final, ou seja, em seu tumulo, na base do mesmo existem algumas homenagens da nação ao herói regional, “Na parte baixa do monumento observamos placas que reconhecem e registram a importância dos feitos do herói para história local e do Rio Grande do Sul.” (Fagundes 2019).


Outro homem que teve seu nome marcado na história sul americana, como um todo, foi o José Francisco Lacerda, mais conhecido como Chico Diabo. O cabo do exercito imperial nasceu no sul do Brasil na região do Camaquã, próximo a cidade de Bagé, no ano de 1848, em sua adolescência ganha o apelido de “Diabinho” de sua mãe “José Francisco Lacerda nasceu em Camaquã, em 1848. Ganhou o apelido de “diabinho” da própria mãe quando ainda era adolescente” (Freitas 2014).

Aos 15 anos, junto de sua mãe e seu pai, mudaram-se para Bagé, tal região é conhecida por estar próxima a fronteira com o Uruguai. Dois anos após esse ocorrido, por volta de 1865, José recebeu o convite do coronel Joca Tavares, filho do Visconde de cerro alegre, para complementar o contingente intitulado “Voluntários da Pátria”, “Aos 15 anos, teve de se mudar com os pais para Bagé, na Região da Campanha. Dois anos depois foi convidado pelo coronel Joca Tavares para integrar o contingente dos “Voluntários da Pátria” que lutariam na Guerra do Paraguai” (Freitas 2014).

Chico teve seu ápice no exercito, cinco anos após sua entrada, em 1870, já como cabo do exercito imperial brasileiro, foi o responsável por acertar sua lança no peito do ditador paraguaio Solano Lopes, tendo como líder da expedição militar o conde d’Eu. “Chico Diabo teria declarado ao conde d’Eu, em Concepción, que “tinha levantado um pouco López com a lança”, no momento do golpe” (Maestri 2014).

Sendo assim foi considerado um herói nacional, um homem honrado que defendeu seu país, tendo em sua homenagem, ilustrações em revistas da época, “O feito de Chico diabo foi tema de ilustrações em revistas publicadas na época” (Bielaski 2019).

Considerações finais:

A Guerra do Paraguai marcou a história dos países envolvidos e construiu um fértil imaginário legitimando heróis e suas ações. O objetivo de tal pesquisa foi analisar e relatar uma fração de suas histórias e homenagens de diferentes aspectos e estruturas visando suas representações sociais. Sendo assim partindo de suas historias de vida e seus feitos em campo de batalha, podemos compreender os motivos de serem considerados heróis regionais.

Após uma compreensão maior sobre tal tema, podemos perceber que as representações e as homenagens aos heróis tanto regionais quanto nacionais, podendo estar presentes em placas, em nomes de escolas, nomes de ruas e ou avenidas e dentre outras formas de representação. Concluindo assim, o culto ao herói é uma das principais formas de controle e doutrinação da massa, presente na filosofia do positivismo.

Referencias:

Felipe Fagundes é graduando em História, licenciatura, pela Universidade da Região da Campanha. Faz parte do projeto sarau noturno, desenvolvido por Clarisse Ismério, tem pesquisa na área de arte cemiterial, com publicações internacionais. Teve participação no evento da Red Iberoamericana de Cementerios Patrimoniales 2019 em Málaga.

MAESTRI, Mário. QUEM MATOU O MARISCAL? CERRO CORÁ, 1º DE MARÇO DE 1870: ENTRE A HISTÓRIA E O MITO. Tempos de História, v. 18, 2014.
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MOTA, Carlos. História de um silêncio: a guerra contra o Paraguai (1864-1870) 130 anos depois. Estudos Avançados 9 (24), 1995
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FREITAS, Caetano. Não o vejo como herói', diz tataraneta de cabo que matou Solano López.  G1-RBS, 2014


Um comentário:

  1. Olá Felipe, parabéns pelo texto.
    A Guerra do Paraguai na verdade foi um massacre, como afirmam alguns historiadores. Como podemos, como professores, desconstruir essa ideia de que para uma nação um personagem histórico é herói devido a sua bravura e para outra ele é o carrasco, como mostrar essas nuances sutis para os alunos para que não sejam doutrinados pelo viés filosófico positivista como você afirma?
    Obrigado, Junior Benedito Pleis.

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